sexta-feira, 24 de maio de 2013

Gaúchos recebem média de 3,1 salários mínimos mensais, diz IBGE

Números do ano de 2011 foram divulgados nesta sexta-feira.
Foram pagos mais de R$ 62 bilhões em salários no estado no período.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta sexta-feira (24) um estudo que coloca o Rio Grande do Sul com a sexta melhor remuneração do país, com média de 3,1 salários mínimos por mês, junto com Rondônia e Tocantins. O primeiro lugar ficou com o Distrito Federal, com média de 6,3 salários mínimos. Rio de Janeiro (3,9), São Paulo e Amapá (3,8), Roraima (3,4), Amazonas e Acre (3,2) estão na sequência.
O número de gaúchos empregados no período foi de 3,4 milhões de pessoas, o que representa 6,7% do total de pessoas ocupadas no Brasil. A pesquisa do IBGE aponta também que foram pagos mais de R$ 62 bilhões em salários e outras remunerações no Rio Grande do Sul. Isso equivale a 5,9% do total pago no Brasil em 2011. O setor de eletricidade e gás foi quem mais remunerou o trabalhador no estado, com média de 8,2 salários mínimos. O salário mais baixo foi pago pelo setor de alojamento e alimentação, com média mensal de 1,5 salário mínimo.
Entre as capitais, em 2011 Porto Alegre tinha média de 4,4 salários mínimos. A capital gaúcha divide a sexta posição no Brasil com Palmas, em Tocantins. Os cinco municípios com maiores salários foram Brasília (6,3 salários mínimos), Florianópolis (4,8), São Paulo (4,6), Rio de Janeiro (4,5) e Vitória (4,5).
Em todo o Brasil, os assalariados com nível superior receberam em média, em 2011, 219% mais que os que não tinham essa formação. De acordo com a pesquisa do IBGE, o salário médio do primeiro grupo foi de R$ 4.135,06 e o do pessoal sem nível superior, R$ 1.294,70.
O Cadastro Central de Empresas (Cempre) analisou 5,1 milhões de organizações em 2011, que ocuparam 52,2 milhões de pessoas. Os salários e outras remunerações pagas totalizaram R$ 1,0 trilhão em todo o Brasil. O salário médio mensal foi de R$ 1.792,61, equivalente a 3,3 salários mínimos.

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